“Duas faces do racismo: desarmar os desarmados e nos proteger, desarmando-os”. Entrevista com Verena Stolcke

What is the status of race? How do we think about the current and historical forms of racism?, and what is its specificity in relation to other procedures of oppression and exploitation? Verena Stolcke reflects on these questions, expands and modulates them, addressing a key point of this conversation and of all her work: the need to understand the mechanisms of justification of inequalities. Her feminist gaze leads to an analysis of racism, cultural fundamentalism and xenophobia in relation to gender, sexuality, class and other constitutively intertwined dimensions of difference and inequality. Her empirically sustained reflections go back and forth between historical archives, biotechnological experimentation and ethnographic field data.¿Cuál es el estatuto de la raza?, ¿cómo pensar las formas actuales e históricas del racismo?, ¿cuál es su especificidad al lado de otros procedimientos de opresión y explotación? Verena Stolcke reflexiona sobre estas preguntas, las amplía y modula, dirigiéndose a un punto clave de esta conversación y de toda su obra: la necesidad de entender los mecanismos de justificación de las desigualdades. Su mirada feminista conduce a analizar el racismo, el fundamentalismo cultural y la xenofobia en relación con el género, la sexualidad, la clase social y otras dimensiones de diferencia y desigualdad, constitutivamente entrelazadas entre sí. Sus reflexiones, sostenidas empíricamente, van y vuelven entre archivos históricos, experimentación biotecnológica y datos de campo etnográfico.Qual é o estatuto da raça? como pensamos sobre as formas atuais e históricas de racismo? qual é a sua especificidade em relação a outros procedimentos de opressão e exploração? Verena Stolcke reflete sobre estas questões, expande-as e modula-as, abordando um ponto chave desta conversa e de todo o seu trabalho: a necessidade de compreender os mecanismos d e justificação das desigualdades. O seu olhar feminista leva a uma análise do racismo, o fundamentalismo cultural e a xenofobia em relação ao género, a sexualidade, a classe e outras dimensões constitutivamente entrelaçadas de diferença e desigualdade. As suas reflexões empiricamente sustentadas vão e vêm entre arquivos históricos, experimentação biotecnológica e dados de campo etnográfico